A meteorologia mandou avisar e os termômetros marcam nas ruas: A temperatura caiu e vai cair ainda mais no Brasil. Principalmente entre os meses de julho e agosto, o país atravessa sua fase mais fria de todas, com o ápice do inverno. E, nós, tão acostumados aos dias mais quentes e tropicais, muitas vezes não nos preparamos para passar essa época de maneira mais tranquila, saudável e devidamente aquecida. Por isso, descubra pequenas dicas para manter o bem-estar nesse período e como podemos aproveitar melhor o frio em nossa rotina.
Inverno é a época de abrir os armários, tirar os casacos e as jaquetas de couro, experimentar os gorros e as echarpes, preparar a cama com aquele edredom gostoso e tomar banhos quentinhos para acordar o dia… É fato que o frio muda bastante o hábito de nós brasileiros, por isso, a atenção deve ser redobrada para mantermos o corpo sempre aquecido e longe de enfermidades típicas da estação, como gripes, alergias e resfriados. Veja, abaixo, alguns passos básicos para serem seguidos no inverno!
O que vestir durante o inverno?
– Use roupas confortáveis: Utilize mais roupas finas, de mangas compridas, e menos roupas grossas, que são pesadas e dificultam o movimento do corpo. Evite também usar roupas de algodão, pois elas retêm mais umidade, o que leva ao resfriamento do corpo. Nesse caso, dê preferência às roupas com fibras sintéticas e, até mesmo, lã.
– Proteja a cabeça: Use gorros, boinas ou, até mesmo, o capuz do casaco, quando for sair à rua. De acordo com estudos, nós perdemos cerca de 40% do calor corporal através da cabeça.
– Esquente os pés: Quando chegar em casa, troque imediatamente as meias. Com o dias mais frios, elas ficam naturalmente mais úmidas e desregulam a temperatura do corpo. Mesmo que você não gosta de usar meias, evite andar descalço. Use chinelos, sandálias ou, até mesmo, deliciosas pantufas para ficar com os pés aquecidos.
O que devemos comer durante o inverno?
– Alimentos termogênicos: Alguns ingredientes, principalmente especiarias, possuem a capacidade de estimular a temperatura do organismo, mantendo o corpo aquecido. Iguarias como a pimenta vermelha, o café, a canela e o cacau, são ótima alternativas.
– Fontes de antioxidantes: Esses alimentos ajudam a estimular a respiração, protegem e fortalecem o sistema imune e facilitam o trabalho do organismo, na defesa do corpo, contra gripes e resfriados, típicos da mudança de clima. Fontes ricas em vitaminas e minerais são as melhores escolhas, como a frutas cítricas.
– Coma pratos quentes: Sopas, caldos e cremes, chás e cafés, devem ser consumidos bem quentinhos para aquecer o corpo. Além disso, por ser um clima de variações constantes, entre dias mais secos e mais úmidos, é preciso sempre estar atento à hidratação, então, beba muita água!
Quais são os hábitos mais saudáveis para o inverno?
– Banhos quentes: Entrar no chuveiro é uma tarefa árdua para fazer durante o inverno, mas, quando estamos acostumados à água quentinha no corpo, fica difícil sair… Por isso, aproveite esse momento para relaxar. O banho quente proporciona o relaxamento do corpo, da musculatura, além da mente. Verifique que a porta está fechada, assim como o boxe, para não escapar alguma entrada de ar frio enquanto você se enxuga.
– Sauna a vapor: Outra opção muito relaxante e saudável para se praticar durante o inverno é pegar uma sauninha. Em cerca de 15 minutos, o intenso calor provoca uma “febre artificial”, importante nos processos de reabilitação muscular, desbacterização e assepsia do organismo, além de facilitar a circulação de sangue no corpo.
Além dos móveis e objetos, ter plantas é interessante porque elas levam um pouco de cor, volume e alegria para os ambientes, entre outras vantagens.
Deixam o ambiente mais aconchegante: “Qualquer lugar fica mais aconchegante quando tem plantas. Em fotos de decoração isso fica evidente. Quando vemos uma foto de um ambiente cheio de verde, mais do que ‘que bonito’, vem na cabeça ‘que gostoso!’”, diz.
Garantem mais tranquilidade: “Cuidar de uma planta significa uma pausa no cotidiano agitado. O desenvolvimento da planta acontece num ritmo próprio, distinto daquele do nosso dia a dia. Traz uma tranquilidade enorme se conectar com esse ritmo”, afirma.
De acordo com a arquiteta, as plantas sempre são boas opções, porque são vivas e se transformam, gerando formas inesperadas, diferente dos outros objetos de uma casa.
Melhores plantas para cultivar em casa
“Antes de escolher uma planta para um cantinho específico preste atenção se bate sol direto ou não. Caso bata sol, é legal saber o horário, pois quanto mais próximo do meio dia mais forte é o sol. Existem plantas que não gostam de tomar sol direto e outras que precisam de sol. A rega também varia de acordo com a espécie. Prefira plantas adequadas à sua rotina: quantas vezes cada pessoa consegue regar na semana também é um fator importante na hora de escolher”, explica Denise.
Marantas
Essa espécie possui algumas variações e, além de tons de verde, misturam também tons de rosa e roxo. Devem ser cultivadas à meia-sombra: expô-las à luz solar direta e intensa faz com que as folhas fiquem descoloridas, enroladas e com as margens secas. Durante o dia, procuram receber o máximo de claridade com as folhas dispostas horizontalmente, enquanto à noite as folhas ficam levantadas. Por essa movimentação, receberam o apelido de plantas rezadeiras.
“Se as folhas não baixam pela manhã, pode ser que a planta precise ficar em um local mais iluminado”, diz a profissional. O solo deve ser mantido úmido, sem encharcar. Borrifar as folhas com água em dias secos também é recomendado. No inverno, as regas podem ser mais espaçadas.Veja tambémHorta em casa: o que plantar, como cultivar e cuidar das hortaliças
Antúrio
Tradicionalmente usada em vasos no interior das casas, não requer sol direto para se desenvolver e possui flores muito duráveis. Suas folhas têm formato de coração e suas flores podem ser de diversas cores, como vermelho, branco, verde, roxo ou rosa. Se desenvolve bem em local bem iluminado, somente com luz difusa.
“Se ficar exposto ao sol direto, suas folhas queimam, ficando marrons e secas”, explica Denise. No dia a dia, mantenha o solo úmido e, em dias muito secos, borrife água nas folhas, tomando cuidado para não deixar o solo encharcado, pois as raízes podem apodrecer.
Jiboia
É uma planta de clima tropical, acostumada a viver sob a sombra de outras plantas. Para que cresça saudável é importante um solo rico em matéria orgânica combinado com irrigações frequentes, calor e uma boa luminosidade. “Pode ser cultivada como uma planta pendente ou então fazer com que se agarre a um apoio para subir como uma trepadeira”, indica.
Uma dica de Denise para entender uma planta é pensar em como ela se encontra na natureza. “Se é uma planta de deserto, normalmente não gosta de umidade e gosta de muito sol. Se a espécie se prolifera embaixo das árvores, provavelmente gosta de luz filtrada”, diz.Veja também15 plantas para cultivar em casa e melhorar a qualidade do ar que você respira
Ideias para dispor as plantas na decoração
Para decorar a casa com plantas é interessante criar diferentes alturas e volumes, misturando texturas e cores. “Não tenha medo de errar na hora de combinar: planta combina com planta! Apenas lembre-se de colocar juntas plantas que gostem das mesmas condições de luz”, afirma a arquiteta.
No chão
Os vasos grandes são as melhores alternativas e podem ter cores mais sóbrias ou mais fortes, dependendo do estilo da decoração do cômodo.
Suportes e pendentes
Se não houver espaço no chão, os vasos pendentes posicionados sobre os móveis podem ser uma boa opção.
Na estante
Coloque-as nos cantos e beiradas de estantes, prateleiras e móveis. Neste locais, as plantas ajudam a realçar o espaço. Prefira plantas choronas como samambaias, filodendro roxo ou jiboias.
Na escada
Use vasos com plantas pequenas, mas de grande destaque, como bonsais e cactos, em cada degrau das escadas. Outra opção, se a escada for muito estreita, é usar os pendentes.
Lembrando que é importante se atentar ao material do vaso ou cachepô, pois materiais como o barro e cimento deixam passar umidade. “Ao colocar uma planta sobre um móvel ou piso de madeira se certifique de isolar a umidade. Cachepôs metálicos são ideais para essa situação”, indica Denise.
Mais ambientes decorados com plantas para se inspirar
Veja outras ideias de plantas aplicadas à decoração para te inspirar a incluir um toque verde no seu lar:
Vasos dão cor ao ambiente com sofá de tom neutro
A varanda é sempre um bom local para plantas
Samambaia no canto superior da sala
Ambiente colorido e com muito verde
Na beirada da janela as plantinhas decoram sem atrapalhar
Na bancada da cozinha neutra, o verde faz toda a diferença
Suculentas e cactos são um charme na decoração
Um toque de vida sobre o aparador e no criado-mudo
Sala ampla com as plantas em destaque ao lado dos sofás
Planta sob a luz da janela no home office
Um vaso de pimentas para trazer cor e boas vibrações
Miniprateleira sobre o sofá com plantas delicadas
Vaso pendente + plantas pequenas em uma prateleira
Um verdinho sobre o criado-mudo sempre cai bem
Um quarto clean e estiloso decorado com plantas
Vaso pendente decorando a cozinha com xícaras charmosas
Ingredientes do chocolate quente com creme de leite
1 caixa de creme de leite 2 xícaras (chá) de leite 3 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 colher (sopa) de amido de milho 4 colheres (sopa) de açúcar 1 canela em pau noz-moscada a gosto
Modo de preparo
1. Em uma panela, misture o leite com o chocolate em pó, o amido de milho e o açúcar. 2. Coloque a canela em pau e leve ao fogo baixo até ferver, mexendo de vez em quando. 3. Assim que levantar fervura, adicione a noz-moscada e misture bem. 4. Em seguida, desligue o fogo e acrescente o creme de leite. 5. Misture bem até que ele tenha sido completamente incorporado. 6. Despeje o conteúdo da panela em canecas e sirva ainda quente. 7. Você também pode incrementar o seu chocolate quente cremoso adicionando ingredientes como extrato de baunilha, um pouco de conhaque, raspas de chocolate, chantili ou marshmallows!
Em um período que estamos todos necessitando de cuidados especiais contra uma pandemia, é provável que assistir a bons filmes durante o tempo a mais em casa seja uma das melhores saídas. Pensando nisso e partindo primeiramente da Netflix, o Canaltech preparou uma lista com filmes de gêneros variados, mas sem pensar exatamente em uma espécie de melhores filmes do catálogo. A ideia é indicar filmes bacanas para muitos gostos diferentes, tanto para assistir quanto para reassistir.
Sem mais demora e, como sempre, dentro de uma abordagem sem verdades absolutas, vamos à lista de 10 filmes para assistir na Netflix durante a quarentena – a disposição só não é aleatória porque está em ordem alfabética (desconsiderando os artigos).
O cinema argentino tem produzido filmes relevantes ano após ano (desde muito tempo). E, felizmente, não está restrito a Ricardo Darín. O ator, que encabeçou aquele que, para muitos (entre os quais me incluo), é o melhor filme do seu país em muitos anos (O Segredo dos Seus Olhos, de 2009) e é sinônimo de talento e, acima de tudo, competência, parece ter “somente” aberto alas em um novo período para nossos hermanos. Se, em 1986, A História Oficial (1985) já havia recebido um Oscar, foi com a mais fácil difusão das produções (especialmente com o advento da internet e, mais recentemente, dos streamings) que houve uma merecida repercussão e grande reconhecimento público.
O Cidadão Ilustre trata de inspiração e criação como poucos filmes conseguem. De uma sutileza sem tamanho ao tratar o comportamento de um escritor com muito humor, o filme ainda consegue revelar os abismos culturais que cercam nossas vidas… ainda mais em um mundo globalizado. No fim, a maneira como discorre sobre as diferenças entre realidade e ficção é das mais originais do cinema e, se fosse somente esse encerramento, ainda assim mereceria ser visto.
Um Contratempo parece beber de algumas das melhores fontes que retratam crimes perfeitos, como o Alfred Hitchcock e Agatha Christie, além de ter uma evolução progressiva que traz muito dos melhores suspenses de Brian De Palma e uma dinamicidade fácil que se assemelha aos bons textos de Sidney Sheldon.
É um filme construído com muita racionalidade, amarrado com cuidado e tem uma tensão crescente constante. Cheio de reviravoltas, o filme espanhol do diretor Oriol Paulo, conscientemente, engana, reengana e engana novamente. Ele faz o coração do espectador acelerar e, sabiamente, tem uma leve despretensão, no sentido de que precisa que o público deixe de lado o que tem como verdades possíveis e aceite se submeter a uma história construída para entreter.
Como finalizei a crítica sobre o ele: É um filme excepcional, que depende, sim, do grau de aceitação de quem estiver o assistindo. Pode ser, também, um exercício cardíaco bem interessante, porque, aceitando-o, o coração vai acelerar. E vai ser sem piedade.
Se o subgênero filme-de-tubarão sempre merece uma atenção em listas despretensiosas nas questões qualitativas, esse filme tem o direito de ser redescoberto. Nada é muito diferente ou novo, mas são tubarões com os cérebros vitaminados, mais inteligentes e espertos, que antagonizam esse filme de Renny Harlin.
Por mais que Harlin seja um nome pouco conhecido no meio mainstream, já foi festejado por amantes do terror com filmes razoavelmente bem sucedidos como A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos (1988) e Condenação do Além (1987). Aqui, o diretor faz com que a história morna e os personagens caricatos – como o herói Carter Blake (Thomas Jane) – sejam contornados por um processo imponente. Tudo é engrandecido: das expressões e reações overs do protagonista ao alívio cômico sem noção do cozinheiro Preacher (LL Cool J).
Do Fundo do Mar é, essencialmente, uma grande sequência de ação, com cenas sem sutilezas estéticas executadas uma após a outra e com todas as situações comuns de filmes do tipo, com criaturas perseguindo as pessoas dentro de um ambiente fechado. Seja Alien, o Oitavo Passageiro (de Ridley Scott, 1979) ou até Tentáculos (de Stephen Sommers, 1998), encontram eco nesse filme curioso.
Um bilionário forja a própria morte e, a partir de então, torna-se um fantasma para o mundo. Reunindo uma equipe de profissionais tão invisíveis para o sistema quanto ele, parte para a missão de derrubar um ditador em um país ao leste. Esse país fictício, o Turgistão, funciona como uma fusão de países reais que supostamente esperam pela libertação (a salvação americana diluída em uma equipe aparentemente cosmopolita). E não importa o nome do lugar – nem mesmo para algum personagem que não consegue pronunciá-lo –, o que importa é cumprir a missão, a meta.
EmEsquadrão 6, o que menos importa é a política envolvida. A força da linguagem literalmente explosiva de Michael Bay está em conseguir retirar toda a atenção do tema, fazendo do resultado uma espécie de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) para todos – apostando na força estética – e insere a hiperatividade como ferramenta-chave. Assim, uma mãe-figurante com um bebê no colo e dois cachorrinhos ganham mais destaque – claro que para fazer comédia – do que os tantos que poderiam morrer com a ameaça de gás sarin exposta pelo roteiro.
Trata-se de um filme completamente ligado na ação e desligado do planeta (como seu diretor). Pode ser considerado irresponsável por isso, mas se a procura é por entretenimento, explosões, diálogos fáceis e espertos, perseguições e artifícios non sense,Esquadrão 6 pode ser um filme que venha a suprir essas necessidades. Bay assina o que é seu como se estivesse sendo eletrocutado enquanto segura a caneta, mas isso tem sua legitimidade saudável quando se busca algo mais forte do que uma lata de energético ou uma xícara grande de café expresso.
Escrito e dirigido pela jovem italiana de 36 anos de idade Alice Rohrwacher (que já tem na bagagem o Grande Prêmio do Júri em Cannes por As Maravilhas, de 2014), Feliz como Lázaro é um acontecimento em 2018. Longe de causar burburinho ou ser utilizado em alguma campanha de mercado (como o foi o tão recente quanto Caixa de Pássaros – ou Bird Box –, de 2018), o filme é genuinamente puro no seu modo de lidar com o mundo contemporâneo e as bizarras relações de trabalho e escravidão moderna.
Ao mesmo tempo em que parte de um princípio de pureza – da direção de arte ao comportamento do personagem título –, Lazzaro Felice (no original) também é perturbador ao deixar vazar, em suas entrelinhas, o quão desumana pode ser a humanidade, o que é reforçado pelo lirismo de sua mise-en-scène (em uma síntese já bem resumida: tudo aquilo que aparece nas cenas e a forma com a qual cada detalhe é montado e posicionado na intenção de criar uma unidade estilística).
Ainda, a atuação de Adriano Tardiolo (o Lazzaro) exala uma bondade, um desconhecimento de qualquer mal, que as adversidades impostas pelo roteiro são desconcertantes.
Em 2001, o Afeganistão está sob o controle do Talibã. No meio desse contexto, uma jovem determinada se disfarça de menino para sustentar sua família quando seu pai é capturado.
A Ganha-Pão não é somente uma animação dolorosa e assustadoramente real. Ela é daquelas que tocam tão fundo na gente que, por mais de um motivo, pode despertar a nossa empatia – algo tão necessário nos dias de hoje.
Dirigido por Nora Twomey, que havia realizado antes os lindíssimos curtas-metragens From Darkness (de 2002) e Cúilín Dualach (de 2004), a história é, talvez, a que tem a maior possibilidade de fazer chorar desta lista, tamanha a sensibilidade de Twomey e do roteiro da ucraniana Anita Doron (roteirista e diretora do ótimo The Lesser Blessed, de 2012)
Sendo um filme menos badalado do seu diretor – Christopher Nolan (de Dunkirk, 2017) –, O Grande Truque é meio drama e meio ficção científica recheado de mistério. Assim, com esse mistério tomando conta da atmosfera, o suspense ganha contornos bem interessantes. Há uma magia na condução desse filme que Nolan parece ter escondido em boa parte dos seus demais. Toda a sua racionalidade e uma certa pretensa exposição, aqui, jamais deixam o resultado cruzar a linha da frieza. É, sim, tudo muito calculado, mas há uma compaixão que torna as camadas mais intensas. Eu, pessoalmente, gosto de Nolan (com um ou outro questionamento pelo caminho) e tenho O Grande Truque como o filme de sua carreira que mais me toca.
O filme ainda conta com Christian Bale, Hugh Jackman, Scarlett Johansson, Rebecca Hall e Michael Caine e foi indicado a dois Oscars (Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte). E, apesar do elenco, tudo gira em torno do roteiro – como boa parte dos filmes de Nolan. É um trabalho que merece ser visto com atenção.
Além de ter a direção de Bong Joon Ho (de Parasita, 2019), O Hospedeiro já carrega tudo o que o diretor sul-coreano exponenciaria no filme que fez história no Oscar 2020: luta de classes, debates sociais, fusão de gêneros e um roteiro (coescrito pelo próprio Joon Ho) que progride com uma elegância enorme.
É interessante perceber como o público americano e a própria crítica receberam o filme e, ao mesmo tempo, levar em conta que se trata de uma obra sul-coreana – cultura diferente, formas de ver o mundo diferentes, jeitos de agir diferentes e até humor diferente. Assim sendo, pode parecer que o filme desperdiça alguns momentos dramáticos na construção de alívios cômicos, mas a questão é que tudo vai se emaranhando e construindo uma enorme bola de sentimentos.
O Hospedeiro, no final das contas, é uma das redefinições do horror no século XXI e já mostra o diretor enorme que é Joon Ho.
Eis um filme que foi muito comentado em sua estreia, mas que começou a cair no esquecimento rapidamente. Não por sua qualidade – é o mais premiado desta lista –, mas talvez por misturar dois universos do cinema de gênero: terror e ação… levando tudo a uma esquisitice quântica.
Invasão Zumbi subverte o subgênero dos zumbis, o próprio terror e constrói e quebra em pedaços caricaturas de filmes de ação. E vai muito além: à medida que os zumbis se multiplicam e uma variedade de pessoas comuns os enfrenta, há uma alusão certeira e uma avaliação sobre a insensibilidade corporativa.
É um filmaço que tem poder de adrenalina e que pode chocar com suas quebras de expectativas.
Repleto de diálogos realistas e, ao mesmo tempo, estranhos, Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe é de uma precisão cirúrgica na concepção da relação entre um pai e seus filhos. Muito bem alicerçado nas atuações de Dustin Hoffmann (Harold), Ben Stiller (Matthew) e Adam Sandler (Danny), o diretor e roteirista Noah Baumbach (do oscarizado História de um Casamento, de 2019) fundamenta um filme cheio de humanidade, capaz de causar confusão, felicidade, acessos de raiva… sempre de uma maneira muito genuína e por meio da criação de sintonia entre filme e espectador.
Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe é, também, uma prova dupla: para os fãs e para os não-adeptos da carreira de Adam Sandler. Aqui, eles podem encontrar o ator em uma das suas atuações mais relevantes (ao lado de Reine Sobre Mim, Embriagado de Amor e Joias Brutas), tanto que o ator, merecidamente, foi ovacionado no Festival de Cannes de 2017. Apesar do humor meio amargo do personagem coincidir com muito do que Sandler já fez, há detalhes que o levam muito além: são camadas e mais camadas de um homem que jamais desistiu de ser feliz, mas, mesmo assim, sente-se fracassado.
Provavelmente um dos menos conhecidos da lista, Sing Street: Música e Sonho é uma pequena obra-prima dirigida por John Carney (do já ótimo Mesmo Se Nada Der Certo, 2013). A partir de uma premissa aparentemente genérica, que diz sobre um rapaz que foge de uma conturbada vida familiar ao se tornar integrante de uma banda para impressionar uma moça misteriosa, o filme – escrito também por Carney – constrói conexões tanto dentro do seu próprio desenrolar quanto entre os personagens que parecem refletir em um nível subcutâneo: não arrepia somente, mas faz vibrar.
Tudo tão íntimo, com barreiras sinceras, triunfos satisfatórios e frustrações quase palpáveis que tudo pode ir além da identificação. É a vida em metáforas. São alegorias simples, mas passíveis de interpretações intensas… resta somente estar disponível e aberto para elas.
Eu havia pausado, deixado de lado mesmo, o bônus Adam Sandler em minhas últimas listas. Mas é bom retornar com um filme completamente diferente em sua carreira, dirigido por Benny e Josh Safdie… mesmo que já tenha um Sandler na lista.
A ideia do cinema realizado pelos irmãos Safdie é, por um lado, semelhante à do franco-argentino Gaspar Noé (de Clímax, 2019). Há uma intensa busca pelo sensorial do público, uma procura pela desestabilização proposital deste, que acaba por se sentir engolido por sensações e, de tão imerso, pode absorver o que assiste como se estivesse em um provável efeito alucinógeno. Isso, no caso de Joias Brutas, leva a um prazer de pouco mais de duas horas ou a uma bad trip – claro que tudo totalmente lícito.
Mas as semelhanças entre o que Benny e Josh Safdie fazem e o trabalho de Noé terminam nas questões sensoriais. Isso porque, tanto no filme protagonizado por Adam Sandler quanto nos anteriores da dupla, há uma absoluta inserção da história e dos acontecimentos na construção de um todo muito coeso – frenético sim, talvez nauseante, mas não é somente uma escolha que leva a qualquer sensação, é o conjunto, a união da totalidade.
Joias Brutas, com toda essa agonia, mais parece um quadro único, renascentista, pintado como uma releitura por um artista contemporâneo que decidiu mergulhar as mãos em tinta e pintar socando a tela. É genuíno, raivoso e intenso; é uma mistura das construções de personagens e de naturalidade de um gênio como John Cassavetes e a desordem psíquica recorrente nas obras de Brian De Palma.
Frutas e legumes fornecem benefícios para a saúde e são importantes para a prevenção de doenças. O Departamento de Agricultura dos EUA recomenda o preenchimento de metade do seu prato com frutas e legumes em cada refeição. Frutas e vegetais contêm uma variedade de nutrientes, incluindo vitaminas, minerais e antioxidantes. Comer a quantidade recomendada de frutas e vegetais por dia pode reduzir o risco de doenças crônicas.
Nutrientes em vegetais
Os vegetais são ricos em vitamina A, vitamina C, fosfato, fibra e potássio. O fosfato ajuda o corpo a formar glóbulos vermelhos. É especialmente importante que mulheres em idade fértil consumam alimentos ricos em fosfato, como pimentão, tomate e espinafre, para prevenir defeitos do tubo neural em bebês. Alimentos ricos em vitamina A, como batata-doce, cenoura e abóbora, ajudam a manter a pele e os olhos saudáveis e protegem contra infecções. O USDA recomenda comer 2 1/2 xícaras de legumes por dia.
Nutrientes em Frutas
O USDA recomenda consumir 2 xícaras de frutas por dia. As escolhas mais saudáveis são frutas frescas ou congeladas sem adição de adoçantes. A fruta é naturalmente pobre em gordura, sódio e calorias, e rica em potássio, fibra, vitamina C e fosfato. Algumas frutas de alto teor de potássio incluem pêssegos, melão, laranjeira e banana. Fibra na fruta ajuda a proteger contra doenças cardíacas e reduzir o colesterol. Vitamina C em alimentos como cítricos e morangos ajuda na cicatrização de feridas e mantém as gengivas e os dentes saudáveis.
Papel na prevenção de doenças
Comer produtos pode reduzir o risco de doença cardiovascular, derrame e diabetes tipo 2 e proteger contra várias formas de câncer. O USDA afirma que frutas e vegetais ricos em fibras podem reduzir as chances de desenvolver doenças coronárias. Comer alimentos ricos em potássio, como bananas e batatas, pode ajudar a reduzir a pressão arterial, diminuir a perda óssea e impedir o desenvolvimento de pedras nos rins. Produzir também contém diferentes fito químicos, compostos químicos naturais em plantas, que mantêm a saúde celular adequada.
Benefícios para o gerenciamento de peso.
Juntamente com os benefícios para a saúde, comer frutas e vegetais pode facilitar o controle de peso, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças. A maioria dos produtos é baixa em calorias em comparação com outros alimentos, portanto, o preenchimento desses alimentos pode ajudar na perda de peso ou na manutenção. Frutas e legumes funcionam como excelentes substitutos em diferentes receitas. Por exemplo, use maçã fresca em vez de óleo em muffins ou biscoitos. Adicionar legumes salteados a uma omelete para torná-lo mais recheado sem muitas calorias.
Consumo de Frutas
A Organização Mundial da Saúde prescreve 400 gramas ou cinco porções diárias de frutas para uma dieta balanceada. A média brasileira de consumo de frutas é menos da metade da européia: no Brasil é de 57 kg/ano e na Europa 129 kg/ano. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, mas apenas 40% dos brasileiros consomem frutas diariamente, segundo pesquisas.
Como Conservar e Transportar Frutas e Legumes?
Quem vai consumir frutas e legumes, normalmente escolhe pela aparência e bom estado do produto. É preciso ter muita cautela na hora de escolher, analisando o ponto de amadurecimento, se está ou não danificado, se não está com fungos ou “bichado”, entre outros fatores.
Um dos principais cuidados que os comerciantes têm com Frutas e Vegetais, é conservá-los sem lesões que afetam a qualidade do produto. Na hora de transportar ou mesmo na disposição das frutas no expositor, é muito utilizada Caixa Plástica Hortifruti e Caixa Plástica Agrícola, bem como outros diversos modelos de Caixas plásticas. As mesmas mantêm a qualidade das Frutas e Verduras, além de preservar contra possíveis danos.
Todo cuidado garante que as frutas e verduras cheguem ao consumidor tendo o bom estado preservado, enchendo os olhos na hora de escolher.
Tendo chego até suas mãos, são necessários outros cuidados para preservar por mais tempo suas frutas e verduras. A seguir deixo algumas dicas que vão te ajudar a conservar os alimentos por mais tempo.
10 Truques para Conservar Frutas e Legumes
1. Não lave os alimentos antes de guardar;
2. Frutas e legumes preferem ambientes secos;
3. Legumes descascados se conservam em água;
4. Frutas e legumes na parte menos fria da geladeira;
5. Legumes precisam de corrente de ar quando estão ao ar livre;
6. Mantenha os tomates com a haste para cima;
7. As uvas devem ser mantidas em um saco plástico;
8. Brócolis e couve-flor adoram umidade;
9. Alho, cebola e batata gostam de escuridão;
10. Algumas frutas e legumes não devem ser guardados e conservados juntos. Cebola e batata em diferentes compartimentos.
Quanto mais colorido o seu prato, melhor! Você já ouviu essa expressão? Confira o que cada grupo de frutas tem a oferecer para a sua saúde!
Seja da boca da sua mãe, da sua avó ou em algum programa de televisão, você provavelmente já ouviu aquela velha máxima: “quanto mais colorido o seu prato, melhor!”. Mas será mesmo?
Afinal, o que as cores das frutas nos contam sobre elas? Dá para saber quais vitaminas e outros nutrientes existem ali somente pela sua cor?
Sim! E é justamente sobre isso que falaremos no artigo de hoje. Confira abaixo uma incrível seleção com as principais características de grupos de alimentos separados de acordo com a sua coloração:
Frutas brancas (banana, melão, fruta do conde etc)
Conhecidas por seu alto teor de flavonoides, frutas brancas são ricas em antioxidantes e costumam ajudar no combate ao colesterol. Também controlam a pressão arterial, aumentam a sua energia e agem melhorando o funcionamento do sistema nervoso.
Frutas vermelhas (tomate, morango, melancia etc)
Alimentos com a coloração vermelha são ricos em licopeno, substância que previne doenças como os cânceres de próstata e mama.
Essas frutas também controlam os seus níveis de estresse e trazem benefícios notórios para a memória e coração.
Frutas roxas (ameixa, uva, jabuticaba etc)
Já as frutas roxas contêm antocianina, um flavonoide que, além de prevenir doenças cardíacas e hepáticas, também ajuda a retardar o envelhecimento.
Frutas verdes (kiwi, maçã verde, pera)
Ricas em Vitaminas C e E, frutas de coloração verde costumam ser ricas em ferro, potássio e betacaroteno (uma substância que melhora o aspecto da sua pele e protege a visão).
Além disso, esses alimentos também evitam coagulação no sangue e fadiga mental.
Frutas laranjas e amarelas (laranja, melão, manga etc)
Abundantemente presentes na natureza e principal fonte de Vitamina C, as frutas laranjas e amarelas são conhecidas por seu alto teor de carotenóides e bioflavonoides. Elas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e também favorecem a circulação de modo geral.
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