O ditado “somos o que comemos” acaba de ganhar ainda mais respaldo científico. Um estudo da Universidade de Gothenburg, na Suécia, analisou dados de 7675 crianças europeias entre 2 e 9 anos e descobriu uma sólida conexão entre alimentação e bem-estar psicológico.
Quando o estudo começou, os pais dos participantes responderam a um questionário indicando quantas vezes por semana os filhos consumiam determinados tipos de alimentos. As crianças então receberam uma tabela mostrando que mudanças deveriam fazer para ter uma dieta mais saudável, consumindo menos açúcar e gordura e mais frutas e vegetais.
Após 2 anos, elas foram entrevistadas sobre autoestima, problemas emocionais e relacionamentos com pais e colegas. Os estudiosos descobriram que as crianças que mantiveram uma alimentação saudável no período demonstraram ter mais autoestima e melhores relacionamentos com os colegas do que as que não seguiram as recomendação alimentares.
O resultado foi independente do peso das crianças e da situação socioeconômica de suas famílias, o que surpreendeu os pesquisadores. Mesmo crianças acima do peso que mantiveram uma alimentação saudável demonstraram ter boa autoestima.